Revista Rua


Separação e mistura: alusões utópicas e imaginação espacial no filme A Vila
Separation and mixing: utopians allusions and spatial imagination the movie The Village

[Antônio Carlos Queiroz Filho] 
[*] Professor Adjunto – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Coordenador do Grupo de Pesquisa POESI – Política Espacial das Imagens (UFES), Pesquisador do Grupo de Pesquisa OLHO – Lab. de Estudos Audiovisuais (UNICAMP). E-MAIL: carlospontoqueiroz@yahoo.com.br. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGG. Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras. Vitória-ES. CEP 29075-910.

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Para citar essa obra:
QUEIROZ FILHO, Antônio Carlos. Separação e mistura: alusões utópicas e imaginação espacial no filme A Vila. RUA [online]. 2011, no. 17. Volume 2 - ISSN 1413-2109/e-ISSN 2179-9911  
 
Resumo:
Este artigo refere-se a um recorte adaptado da tese de doutorado do autor. A discussão aqui apresentada diz respeito a reflexões feitas a partir da aproximação entre Geografia e Cinema. Esse foi um diálogo que teve como principal amparo imaginativo a ideia de que a experiência de ver filmes no mundo contemporâneo é uma experiência geográfica. Assumimos, portanto, o filme como uma obra da cultura e, nesse sentido, é onde a Geografia Contemporânea entende que está a potência para uma interlocução produtiva: na força política da produção de subjetividades e formas imaginativas, ou seja, os filmes estão a nos dar marcas, maneiras, grafias, geo-grafias para explicar/entender o mundo. O percurso aqui realizado fala sobre como as imagens do filme A Vila, apontaram para a produção de uma forma de imaginar (política) o espaço a partir de alguns elementos do pensamento utópico. Ao aproximarmos essas duas formas narrativas, estamos, por assim dizer, tecendo uma geografia do filme.  
Palavras Chave: geografia; cinema; espaço; utopia.  
 
Abstract:
This article refers to an adapted fragment from the doctoral thesis of the author. The discussion presented here refers to reflections from the approximation between Geography and Film. This was a dialogue which had as its main imaginative support the idea that the experience of seeing films in the contemporary world is a geographical experience. We assume any film as a cultural work and, this sense, the contemporary geography sees potential for a productive dialogue: political effectiveness in the production of subjectivities and imaginative ways to explain and understanding the world. We talks about how images of the film The Village do that, showing us some thinking about space from some elements of utopian thought. By approaching these two narrative forms, we are, so to speaking, weaving a geography of film.  
Keywords: geography; cinema; space; utopia.