Espaços residuais do Complexo do Alemão (RJ): da estigmatização socioespacial ao potencial de apropriação
Residual spaces of the Complexo do Alemão (RJ): from socio-spatial stigmatization to appropriation potential
Fernando Espósito Galarce*
Vanessa Rodrigues Galvão**
Resumo:
Após os grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), o Complexo do Alemão, um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro, tem sofrido um processo de degradação da infraestrutura implementada na época. Este trabalho analisa qualitativa e quantitativamente, sob a ótica da residualidade urbana e da estigmatização socioespacial, as áreas residuais geradas pela instalação dos pilares de sustentação do teleférico. Transcorridos seis anos da paralisação do teleférico, os espaços residuais devem ser vistos como uma oportunidade de construir espaços coletivos que comportem atividades de lazer, especialmente, no contexto pandêmico e pós-pandêmico, melhorando a qualidade de vida de pessoas em territórios de elevada vulnerabilidade socioespacial.
Palavras Chave: Estigmatização; Espaços residuais; Espaços coletivos; Teleférico; Pandemia.
Abstract:
After the major sporting events, the World Cup (2014) and the Olympic Games (2016), the Complexo do Alemão, one of the largest favela complexes in Rio de Janeiro, has undergone a process of degradation of the infrastructure implemented at the time. This paper qualitatively and quantitatively analyzes, from the perspective of urban residuality and socio-spatial stigmatization, the residual areas generated by the installation of the cable car support pillars. Six years after the cable car was halted, these residual spaces should be seen by the public authorities as an opportunity to build collective spaces for leisure activities, especially in the pandemic and post-pandemic context, improving the quality of life of people in territories of high socio-spatial vulnerability.
Keywords: Stigmatization; Residual spaces; Collective spaces; Cable car; Pandemic.
Para citar essa obra:
GALARCE, Fernando Espósito; GALVÃO, Vanessa Rodrigues; Espaços residuais do Complexo do Alemão (RJ): da estigmatização socioespacial ao potencial de apropriação. In: RUA [online]. Volume 29, número 1 - e-ISSN 2179-9911 - Junho/2023. Consultada no Portal Labeurb –
Revista do Laboratório de Estudos Urbanos do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade.
http://www.labeurb.unicamp.br/rua/
DOI: 10.20396/rua.v29i1.8673959
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*Professor e pesquisador do PPGArq do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio. Coordenador do Laboratório de Observação do Espaço Habitado (LObEHab). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9441-6012. E-mail: fernando.esposito@puc-rio.br.
**Graduanda em Arquitetura e Urbanismo (PUC-Rio) e bolsista de IC/PIBIC no Laboratório de Observação do Espaço Habitado (LObEHab). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0974-3989. E-mail: vanessa.galvao@aluno.puc-rio.br.
Fernando Espósito Galarce*
Vanessa Rodrigues Galvão**
Após os grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), o Complexo do Alemão, um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro, tem sofrido um processo de degradação da infraestrutura implementada na época. Este trabalho analisa qualitativa e quantitativamente, sob a ótica da residualidade urbana e da estigmatização socioespacial, as áreas residuais geradas pela instalação dos pilares de sustentação do teleférico. Transcorridos seis anos da paralisação do teleférico, os espaços residuais devem ser vistos como uma oportunidade de construir espaços coletivos que comportem atividades de lazer, especialmente, no contexto pandêmico e pós-pandêmico, melhorando a qualidade de vida de pessoas em territórios de elevada vulnerabilidade socioespacial.
Palavras Chave: Estigmatização; Espaços residuais; Espaços coletivos; Teleférico; Pandemia.
Abstract:
After the major sporting events, the World Cup (2014) and the Olympic Games (2016), the Complexo do Alemão, one of the largest favela complexes in Rio de Janeiro, has undergone a process of degradation of the infrastructure implemented at the time. This paper qualitatively and quantitatively analyzes, from the perspective of urban residuality and socio-spatial stigmatization, the residual areas generated by the installation of the cable car support pillars. Six years after the cable car was halted, these residual spaces should be seen by the public authorities as an opportunity to build collective spaces for leisure activities, especially in the pandemic and post-pandemic context, improving the quality of life of people in territories of high socio-spatial vulnerability.
Keywords: Stigmatization; Residual spaces; Collective spaces; Cable car; Pandemic.
Para citar essa obra:
GALARCE, Fernando Espósito; GALVÃO, Vanessa Rodrigues; Espaços residuais do Complexo do Alemão (RJ): da estigmatização socioespacial ao potencial de apropriação. In: RUA [online]. Volume 29, número 1 - e-ISSN 2179-9911 - Junho/2023. Consultada no Portal Labeurb –
Revista do Laboratório de Estudos Urbanos do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade.
http://www.labeurb.unicamp.br/rua/
DOI: 10.20396/rua.v29i1.8673959
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*Professor e pesquisador do PPGArq do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio. Coordenador do Laboratório de Observação do Espaço Habitado (LObEHab). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9441-6012. E-mail: fernando.esposito@puc-rio.br.
**Graduanda em Arquitetura e Urbanismo (PUC-Rio) e bolsista de IC/PIBIC no Laboratório de Observação do Espaço Habitado (LObEHab). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0974-3989. E-mail: vanessa.galvao@aluno.puc-rio.br.
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