A expansão urbana de Americana e a questão regional


resumo resumo

Geise Brizotti Pasquotto
Paula Francisca F. da Silva
Luana de Souza e Sousa
Viviane Garcia
Mariana Scarpinatte M. da Silva



Na Região Metropolitana de Campinas, uma das cidades que se consolidou a partir do desenvolvimento industrial, com apoio fundamental da Rodovia Anhanguera, foi o município de Americana. Segundo Caiado e Pires (2006, p. 282), ele é apontado, como o principal subcentro da região, - após o município de Campinas, sede da RMC e principal centralidade-, com uma intensa influência sobre os municípios vizinhos de Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa.  Ainda para Caiado e Pires (2006, p. 293), esse subcentro é conhecido como um importante pólo têxtil da região, já que as três cidades formam o segundo núcleo de localização industrial.

O município de Americana mostrou um crescimento populacional constante nos últimos 40 anos, tendência observada em toda a RMC, com exceção de Sumaré, com um crescimento variável (IBGE, 1970-2010).

O município possui um dos mais altos IDHM´s da RMC (Figura 3) e está em quarto lugar na maior renda percapita (830,00 reais - rendimento nominal mediano mensal segundo dados do IBGE, 2010). Entretanto, é interessante observar, que no indice Gini[2] a cidade encontra-se em 13o lugar, com 0,47 (Tabela 1), o que mostra uma desigualdade social mediana em relação aos outros municípios da região.

 

Figura 3 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (dados 2010)

Fonte: Elaborado pelas autoras com dados do atlasbrasil.org.br

 

 

Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, poucas pessoas concentram a maior renda.



[2] Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, poucas pessoas concentram a maior renda.