“Cara de empregada doméstica”: Discursos sobre os corpos de mulheres negras no Brasil*
Mónica G. Zoppi Fontana Mariana Jafet Cestari
cubanaschegadas ao Brasilnos oferece em suamaterialidade discursiva complexaum objeto discursivo paradoxal,cujosequívocos e contradições condensamde forma emblemática a lutasocial e política pelo sentido.
Trazemos a seguir a reproduçãopor reconhecido periódico brasileirodos enunciados da jornalista, publicadosinicialmentena sua conta pessoal noFacebook, que tiveram repercussão imediata eoriginaram o debate na mídiae no seio dos movimentos sociaiseque tomamos como ponto de partida para a análise.
Este post foi rapidamente compartilhado na rede social e foi logonoticiadonos jornais televisivos e impressos. Como resposta aos comentários indignados postados por internautasno seu mural, a jornalista ainda tentou se justificar, antes de excluir sua conta da rede social.
“Perdoe se vocês não pensam igual a mim. Paciência...kkkkkkkaparência conta sim! Se eu chegar numa consulta e encontrar um médico com cara de acabado ou num escritório de advocacia com um advogado mal vestido vou embora. O mesmo acontece num restaurante. Você primeiro come com os olhos para depois comer com a boca. A aparência do prato étudo!”