– A gente nunca sabe, né? Eu mesmo que não sou das letra posso contar um rebuliço que uma escritura foi capaz de fazer. Ó, foi um caos. O caos mais, mais... Cês nem vão querer ouvir.[1]
Os dedos correm no papel enquanto os lábios murmuram o escrito. Os olhos estão fixos nas palavras. A mãe está esquecida dentro do livro.
O que pode acontecer quando nos esquecemos, nos perdemos dentro de um livro, de uma imagem, de uma música, de um filme, dentro de histórias e de escritas?
[1] Tanto o título deste artigo, quanto esse diálogo, foram extraídos do filme Narradores de Javé (2003).