permeáveis. Penso que a Escola
[6] encontra vários meios de ir para a rua e de trazer a rua para dentro. E um deles é, sem dúvida, o digital em seus múltiplos funcionamentos. E podemos citar como exemplo o trabalho que está sendo feito por um conjunto de universidades, o
Cidade do Conhecimento, em que se põe em circulação o conhecimento através do Second Life. E não penso que pare aí a possibilidade de se explorarem as novas tecnologias. Mas não posso terminar sem deixar algumas perguntas: que espécie de sujeito e de sentidos estas novas tecnologias produzem? O efeito leitor que resulta dessa relação que se estabelece entre a memória técnica e o conhecimento, em sua forma e funcionamento, pode produzir deslizamento, dependendo de como se trabalha com as condições de produção aí investidas. Se assim é, o que da Escola aí se perde? O que se ganha? Que conhecimento é este que está na rua... circulando pelo espaço digital? Ao responder estas questões podemos, enfim, saber a diferença entre ser um
usuário ou um
sujeito de conhecimento.
COURTINE, J.J. Définition d´orientations théoriques et construction de procedures en analyse de discourse. Philosophiques. Paris: 2, vol.IX, 1982.