Reportagem e Folhetinismo: narrativas infames como poder finalista


resumo resumo

Rodrigo Marcelino



 

Na imprensa de um discurso finalista, a chegada da reportagem permite a Paulo Barreto viver como rapaz do seu tempo, com outros usos para a prática do jornalista e para prática do folhetinista. O cronismo compactua na ordem dos enunciados que constituem o povo, mas há um cronismo muito diferente entre a narrativa de Francisco Otaviano, José de Alencar, Joaquim Manoel de Macedo e a narrativa de Paulo Barreto. O critério escolar de periodização estilística, no qual se divide entre os vocábulos aglutinadores - românticos e simbolistas – os quais subordinam as várias fases e seguem uma orientação puramente cronológica, precisa ser secundário, se comparado ao saber da ordem do discurso do povo que as narrativas encerram, à experiência de cidade que apresentam, ao passeio que empreendem, à iluminação que as guia, à linguagem que inauguram, às outras narrativas as quais se alinham etc..