Os dêiticos: “Eles”, “dessa gente”,“desse povo”,“deles” que reformulam índio, convergem os sentidos para a produção do distanciamento, da separação, da exclusão, estabelecendo a diferença, deixando de fora, impedindo o pertencimento ao povo brasileiro, à cidade. Esse é um modo eficaz da negação.
Em (A6) Não lembrar que, (A7) não quero saber, (A8) não quero nem ver, inscreve-se, agora, de outro modo, a negação como efeitos de sentido que permitem interpretar a invisibilidade em relação aos povos indígenas. O apagamento, inclusive, da possibilidade de conhecer esse Outro, próximo X distante, presente X ausente. Seguimos construindo a análise, mostrando a complexidade constitutiva desse sujeito carregado de significações diversas e contraditórias.