Cáceres - nome luso de cidade mato-grossense


resumo resumo

Neuza Zattar



no projecto da boa policia” (ZATTAR, 2011), cujas formas encontram-se simetricamente ligadas entre si, como mostra a planta abaixo.

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    colecao-imagens-periodo-colonial-mato-grosso/678/

Disponível em http://www.sudoestesp.com.br/file/

 

O acontecimento da ata, que projeta o planejamento dos espaços da vila, funda uma memória de sentidos ao instituir o novo, a edificação de casas, ruas, e a instalação de instituições indispensáveis ao funcionamento da Vila, pela sobreposição dos sentidos anteriormente constituídos e estabilizados, que se marca na passagem do sítio para vila:

  1. O sítio (o rural) como passado: a substituição das “várias cabanas existentes” por “casas” constitui o memorável na enunciação do novo, e, ao mesmo tempo, institui novos lugares sociais para os sujeitos rurais, que passarão a estabelecer uma relação de individuação fundante com as instituições a serem instaladas: Igreja (a religião católica), conselho (o jurídico), cadeia (a punição), quartéis (a segurança da vila).
  1. A vila como presente – a construção de “casas no novo arruamento”, tipo de madeira, precisão das medidas, alinhamento, localização das ruas e travessas com as respectivas denominações, os lugares indicados para a edificação da praça, quartéis, igreja, quadras, conselho e cadeia, quintais, formando um mosaico linguístico e histórico, que constitui novas referências para a localidade e para os sujeitos.

As novas formas no espaço da vila – casa, rua d’Albuquerque, rua do Mello, travessa do Pinto, travessa do Rego, praça, quartéis, quadras, igreja, conselho e cadeia, constituem “o enunciável (o dizível) [...]” que “se apresenta como séries de