Nesse trecho do diário, a vila é instalada numa povoação pré-existente, descrita pelo olhar do colonizador como uma gravura bucólica na qual aparece em primeiro plano um rio grande e, à sua margem esquerda, um povoado contendo um registro (posto fiscal) habitado por um pequeno aparelhamento militar e uma fazenda de gado povoada; em segundo plano, o marco de Jauru, símbolo de demarcação na fronteira com os domínios espanhóis. Essas propriedades, na visão do Governador, davam ao “sitio” condições para nomeá-lo e incorporá-lo jurídica e administrativamente à Coroa, de modo a transformar o espaço rural em “povoação civilizada”.