(1a)O Rio de Janeiro, cidade dos meus sonhos, anda muito violento.
(1b)O rio de Janeiro, cidade do sonho de todos, anda muito violento.
Se podemos considerar em (1), tal como indicado em (1’’), os elementos de sentido:
(1’a) O Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa
(1’b) O rio de Janeiro é a cidade maravilhosa
(1’c) Rio de Janeiro, cidade maravilhosa
Podemos considerar para (1a) e (1b):
(1al)O Rio de Janeiro é a cidade dos meus sonhos
(1a2)O Rio de Janeiro anda muito violento
(1b1)O Rio de Janeiro é a cidade dos sonhos de todos
(1b2)O rio de Janeiro anda muito violento.
O que é notável neste caso é que não parece necessário, nem mesmo possível, considerar como elementos de sentido de (1a) e (1b), algo que se pode parafrasear por:
(1a3)O Rio de Janeiro é uma cidade dos meus sonhos
(1b3)O Rio de Janeiro é uma cidade dos sonhos de todos.
O que poderia se considerar seria
(1a3’)O Rio de Janeiro é uma das cidades dos meus sonhos.
(1b3’)O Rio de Janeiro é uma das cidades dos sonhos de todos.
Podemos apresentar a cena enunciativa para (1a) e (1b) como segue:
(1a’)- Eind – O Rio de Janeiro é a cidade dos meus sonhos
l-x
- Eind – O Rio de Janeiro é muito violento.
(1b’)- Egco– O Rio de Janeiro é a cidade dos sonhos de todos