O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística realiza, dentre outros trabalhos de estatística, contagens da população como o Censo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD. Esta última distingue-se do primeiro por ser realizada anualmente, ao passo que o Censo é realizado a cada dez anos. De acordo com o IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD:
“investiga anualmente, de forma permanente, características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação e outras, com periodicidade variável, de acordo com as necessidades de informação para o País, como as características sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, segurança alimentar, entre outros temas. O levantamento dessas estatísticas constitui, ao longo dos 45 anos de realização da pesquisa, um importante instrumento para formulação, validação e avaliação de políticas orientadas para o desenvolvimento socioeconômico e a melhoria das condições de vida no Brasil.” (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2015)
A PNAD se baseia, dentre outros, no conceito de “domicílio”, enquanto “Local de moradia estruturalmente separado e independente, constituído por um ou mais cômodos.” e “população residente”, enquanto “Pessoas que têm a unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo) como local de residência habitual e, na data da entrevista, estão presentes ou ausentes, temporariamente, por período não superior a 12 meses em relação àquela data.”
Os “dados” e as “informações” produzidas pelo IBGE, como os da PNAD, circulam amplamente nas intituições públicas e na mídia, sustentando os discursos de organização da cidade e expondo-os também a questionamentos, polêmicas e deslizamentos de sentidos.
Bibliografia
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Endereço: http://censo2010.ibge.gov.br/materiais/guia-do-censo/apresentacao. Acesso em 13 de março de 2015.